segunda-feira, 27 de abril de 2009

"Herói e Santo"




Nuno Álvares Pereira , também conhecido como o Santo Condestável, São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun'Álvares, nasceu em Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã a 24 de Junho de 1360. Foi um nobre e um guerreiro português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal lutou a sua independência contra Castela. Esteve a comandar as tropas na batalha de Aljubarrota e lutou sempre pelos interesses do país. Nuno Álvares Pereira foi também 2.ºconde de Arraiolos, 7.º conde de Barcelos e 3.º conde de Ourém. Após a morte da sua mulher, tornou-se carmelita (entrou na Ordem em 1423, no Convento do Carmo, que fundara como cumprimento de um voto). Toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Aí permanece até à morte, ocorrida em 1 de Novembro de 1431, com 71 anos.


Foi beatificado a 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV, que consagrou o dia 6 de Novembro ao, então, beato. Iniciado em 1940, o processo de canonização foi posteriormente interrompido e, em2004 reiniciado. Finalmente, e para alegria de todos os portugueses, e especialmente para o CNE - Corpo Nacional de Escutas, foi ontem canonizado, em Roma pelo Papa Bento XVI, como São Nuno de Santa Maria.


Beato Nuno, assim tratado o patrono dos escuteiros, desde sempre esteve ligado ao movimento escutista. O primeiro ACANAC (acampamento nacional) realizou-se em 1926, entre 9 e 18 de Agosto em Aljubarrota. Desde então, a estátua de Beato Nuno, colocada por este movimento, se encontra no altar-mor da capelinha de S.Jorge, no local da batalha, seguido de uma lápide que diz:



"O Corpo Nacional de Scouts realizando o seu
primeiro acampamento nacional em Aljubarrota em agosto de 1926 inaugurou nesta
capela o culto do Santo Condestável, oferecendo a imagem que desde então aqui é
venerada."


Esta canonização foi vivida com grande intensidade e festividade pelo CNE. No sítio do movimento estão patentes vários eventos assosciados à efeméride. Vale a pena ver este trabalho feito pelos escuteiros, intitulado "São Nuno, celebrar 26 de Abril de 2009".

Nuno Álvares Pereira, beato, santo, guerreiro, um exemplo para todos.

quarta-feira, 25 de março de 2009

" Dolce" Pai

Mais que um dia do calendário, o dia do pai é um dia comemorativo e de homenagem ao nosso progenitor. Apesar da crise que assola o país e o mundo, os pais não foram esquecidos e os comerciantes tiveram boas razões para sorrir.


O dia 19 de março é um dia marcante para qualquer pai. Independentemente de receber uma lembrança ou não, os pais gostam sempre de serem lembrados neste dia. Às vezes nem é preciso uma prenda caríssima para representar o afecto que sentem por ele. Há quem seja adepto das tecnologias e se sirva delas para enviar uma mensagem, como fez Raquel, 24 anos " mandei uma mensagem de telemovel a dizer" para o melhor pai do mundo, um feliz dia do pai". Para pais mais avessos a tecnologias, existem sempre artigos que podem fazer jeito, e até aproveitam a data para mudar de acessório, como nos conta Filomena Vieira, 34 anos " costumo oferecer uma carteira, porque o meu pai não compra e, porque também sabe que eu lhe dou. Assim aproveita e renova todos os anos". (risos) No entanto, para quem não sabia o que oferecer ao pai, Rui Garrido, 24 anos, juntamente com os irmãos, ofereceu um relógio. O pai gostou, mas relaça que " o importante é lembrar-nos do dia".
Do lado de quem vende, este é um dia que até dá para "esquecer" a crise, porque sempre se vende alguma coisa, cara ou mais barata, o que importa é vender. Paulo Guerra, 33 anos, funcionário da Tabcent, no Dolce Vita refere que o dia foi "rentável", e que vendeu-se muito bem, principalmente "navalhas,caixas de charutos, estojos de manicure e até um volume de tabaco"(risos). Na Ana N, loja de prendas e artigos decorativos, os presentes que mais se venderam foram os "copos de cerveja e canecas" refere Ana Teixeira, 32 anos, proprietária da loja. a um nível mais secindário ficaram " os chinelos, boxers, canetas, diplomas e taças, porta-chaves e os tradicionais postais". Em comparação com o ano passado, Ana ressalva que "se vendeu sensivelmente a mesma coisa".
Com presente ou sem ele, o importante é lembrar-nos do nosso pai. Até um simples beijo faz toda a diferença, nos afectos e na carteira!





sexta-feira, 13 de março de 2009

Bora lá pessoal?


A II Convenção Nacional de Jornalistas irá decorrer na Cidade Berço nos dias 27 e 28 de Março, no Centro Cultural de Vila Flor.


O evento, promovido pelo Gabinete de Imprensa de Guimarães - Associação de Profissionais e Colaboradores da Comunicação, visa discutir os principais problemas que afectam os jornalistas e perspectivas futuras da profissão.
Para o fórum de discussão, estão confirmadas as presenças do presidente da Entidade Reguladora da Comunicação, do Director do Gabinete para os Meios de Comunicação Social e de diversos jornalistas portugueses, entre eles Miguel Carvalho (Visão), Carlos Daniel (RTP) e Fernanado Eurico (Antena 1). Para além dos assuntos debatidos, como o Ciberjornalismo e Multimédia e Jornalismo Desportivo, será apresentado na Convenção o estudo " O Perfil Sociológico dos Jornalistas Portugueses", coordenado por José Rebelo.
Para poder inscrever-se, e consultar o programa, basta ir ao site do Gabinete de Imprensa de Guimarães. Perante um programa tão recheado, a organização espera receber cerca de 100 participantes, revelando-se como um dos maiores foruns de discussão do jornalismo realizado no nosso país.


Fique a saber...


  • A I Convenção de Jornalistas realizou-se na Universidade do Minho há dez anos. Desde aí, tem desenvolvido uma actividade de defesa dos seus associados e da classe jornalística, bem como acções de formação, workshops, fóruns, conferências e debates com profissionais reconhecidos da comunicação social.

  • O Gabinete de Imprensa de Guimarães já existe desde 1976, sendo a primeira associação do género a surgir no nosso país após o 25 de Abril. Tendo sede em Guimarães, no centro histórico, este gabinete é desde Agosto de 1998 Instutuição de Utilidade Pública.



Uma Boa Acção

O episódio que se passou comigo e com a minha amiga Dina, até poderia ter-se passado hoje, sexta-feira treze, se o senhor de quem vou falar, não tivesse a sorte de nos encontrar naqule momento.
Estava uma quarta – feira primaveril, a tarde quente e soalheira convidava a um passeio longo e tranquilo pela cidade. Animadas pelo programinha da tarde, saímos de casa, despreocupadas da vida e com vontade de “cuscar” as novidades. Perto da urbanização, o trânsito está caótico, a rua principal tem estado inacessível por causa das obras, e para arranjar estacionamento é preciso muita paciência, ou quem não a tiver, está sujeito a ser surpreendido por uma mossazita no carro. Tínhamos acabado de descer as escadas e estávamos animadas pela conversa, quando de repente, de uma carrinha branca, ouviu-se uma voz pouco timbrada a pedir qualquer coisa. A Dina, que ia na frente, ouviu, mas por se tratar de um estranho não se aproximou. Eu olhei, e vi o senhor, dentro da carrinha com um cartão na mão e a fazer sinal. Pensando que queria uma informação, aproximei-me e disse:” sim, precisa de alguma coisa?”, e o senhor mostrando-me o cartão, que o identificava como deficiente motor, disse: “ A menina não se importa de me tirar a cadeira de rodas, que está atrás na mala da carrinha?” Eu acenei afirmativamente. A Dina, que entretanto se aproximou, ajudou-me a tirar a cadeira de rodas, e fomos leva-la para junto do senhor. Perguntamos se precisava de mais alguma coisa, mas o senhor disse que não, que estava bem assim e agradeceu-nos gentilmente, desejando-nos a continuação de um bom dia. Assim que o deixamos, comentamos a situação, satisfeitas por termos ajudado o senhor e por não o termos negligenciado. Afinal, como dissemos:” já fizemos a boa acção do dia!” E lá continuamos o nosso passeio, ficando ainda a pensar, que se não fôssemos nós, o senhor iria certamente estar à espera que aparecesse alguém para o ajudar.
Em dia de azar, pode-se dizer que temos sorte em podermos andar, correr, fazer todo o tipo de traquinices à vontade, aproveitar o dia como quisermos sem estarmos dependentes da boa vontade das pessoas para nos ajudar.
Influência ou não, o dia correu-nos bem. Parece que praticar a boa acção é como o Actimel “ uma por dia, não sabe o bem que lhe fazia”. Eu já experimentei, e você?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

" Nós temos que confiar e dar confiança às fontes"

Sendo um blog dedicado ao jornalismo, nada melhor do que publicar uma entrevista com alguém ligado ao meio, neste caso ligada.
Mila Brigas é radialista da Rádio Universidade, onde faz o noticiário há já dezanove anos. Num final de tarde soalheiro, a jornalista abriu as portas do seu estúdio e numa entrevista descontraída aceitou trocar os papéis e ser a entrevistada.


Por que razão escolheu o jornalismo?
Mila Brigas - Escolhi jornalismo porque sempre gostei de jornalismo. Lembro-me de quando era criança, e quando comecei a aprender a ler, lia muitas vezes em voz alta e imaginava que estava a ler para muitas pessoas, portanto o gosto de transmitir aquilo que estava no papel começou muito cedo, e é obvio que depois enveredei pelo jornalismo.

Onde começou a exercer a profissão?
MB
-Numa das primeiras rádios piratas que apareceu em Vila Real. Eu estudava jornalismo no 10º ano no Liceu e, em casa toda a gente sabia que eu gostava da área de jornalismo. Entretanto fui a uma visita de estudo à Rádio Alto Douro na Régua, da Antena 1, na altura ainda havia ali uma delegação, e todos nós tivemos que fazer um trabalho e ler, lá na rádio. Quando me calhou ser a porta-voz do meu grupo, o jornalista que estava lá disse: tu queres ser o quê? E eu respondi: jornalista! E ele disse: tu adaptas bem ao pé do microfone! E pronto, foi aquele clique! Cheguei a casa disse ao meu pai e à minha mãe. Entretanto deu-se o aparecimento das rádios piratas. O meu pai gosta muito de ouvir rádio e num momento estava a mudar de estação, apanhou uma estação de Vila Real, uma rádio pirata, e estavam a pedir pessoas para a rádio. O meu pai disse-me, tinha ficado com a direcção da rádio, e no dia seguinte estive lá e perguntei se podia fazer rádio, e até hoje!

Quando é que veio para a Rádio Universidade?
MB-
Depois da legalização das rádios e seis meses depois da Rádio Universidade estar legal, eu que trabalhava na Rádio Voz do Marão, fui contratada para esta rádio, portanto vai fazer dezanove anos.

Gosta de trabalhar na Rádio Universidade?
MB - Adoro!

Gosta de fazer rádio?
MB- Sempre!

A entrevista não fica por aqui, para continuar a ler clique aqui .
Já que falamos em rádio, que tal ouvir a entrevista?


entrevista cristina.mp3 -

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Primeiro Olhar

Começo este primeiro olhar reflectindo no desejo de este blog se vingar na blogosfera. Não que queira vingar-me dos rivais, mas espero que este blog marque pela diferença, a começar pelos diferentes olhares que deixarei nos variados acontecimentos.

Este blog nasce no âmbito de uma iniciativa curricular, que pretende lançar a mim e aos meus colegas de profissão (assim espero) no mundo do trabalho...estou a brincar..mas quem sabe? Agora a sério, o principal objectivo do blog prende-se com a publicação de todo o trabalho desenvolvido na unidade curricular de Laboratório de Jornalismo, e ,claro, com a publicação de temas, notícias e tudo o que esteja relacionado com o mundo jornalístico. O resto vem por acréscimo.
Espero que desfrutem deste blog da melhor maneira possível, que vos seja útil, pelo menos em alguma coisa, e que deixem os vossos Olhares à mercê de outros.


Termino este Primeiro Olhar com uma notícia de última hora, ou melhor de últimos minutos: o F.C.P. acaba de ganhar na Mata Real . Parece que a Mata ,apesar de Real, não conseguiu manter o seu estatuto, deixando-se incendiar por um Dragão poderoso. O "incrível" Hulk e Bruno Alves resolveram a partida, dando a vitória por 2-0 à equipa da Invicta. Está provado que Dragões na Mata levam sempre a melhor, quanto mais não seja pelo fogo que lançam. Resta agora esperar pelo desenrolar da jornada para sabermos as restantes classificações.